A organização mundial da saúde (OMS) estima que uma em cada quatro pessoas no mundo terá algum problema auditivo até 2050, o que representa 2,5 bilhões de pessoas.
Causas de perda auditiva
Certamente são vários os fatores responsáveis pela perda auditiva. Entre eles podemos citar a perda de audição congênita. Por exemplo, a ingestão de medicamentos pela gestante ou doenças como sífilis, rubéola, toxoplasmose e meningite, durante a gestação são possíveis causas da deficiência auditiva no bebê. Além da questão genética, é claro.
Diagnóstico e tratamento precoce
Quanto mais cedo detectamos a perda auditiva, maiores as chances de minimizarmos os efeitos nocivos. Por isso, o teste da orelhinha (Triagem Auditiva Neonatal ou Emissões Otoacústicas) já é obrigatório por lei federal nº 12.303 desde 2010. Ele deve ser realizado portanto em todos os hospitais e maternidades, de maneira gratuita, antes da alta hospitalar. As crianças nascidas fora do ambiente hospitalar devem fazê-lo o mais rápido possível, sendo o ideal antes de completarem um mês de vida.
O exame é capaz de detectar problemas de audição no recém-nascido e ajudar a definir o melhor tratamento para cada caso. Possibilitando assim, um desenvolvimento de fala e linguagem da criança bem próximo ao normal.
Causas de perda auditiva
As perdas auditivas também ocorrem ao longo da vida por diversos fatores. Na infância, as causas mais frequentes para a perda de audição são as otites (infecções causadas por bactérias, fungos ou vírus) e as doenças como meningite, sarampo, rubéola e caxumba.
Possíveis causas de perda auditiva
No decorrer da nossa existência podemos ter como causas da deficiência auditiva várias razões, por exemplo:
- Labirintite;
- Lesões traumáticas que podem ter como consequência a perfuração da membrana timpânica, barotrauma (lesão ocorrida devido à mudança de pressão no ar), e a descontinuidade da cadeia ossicular;
- Trauma acústico como a explosão de tiro, foguete próximo ao ouvido;
- Perda auditiva induzida por ruído, onde se incluem o uso de fone de ouvido com volume alto e profissionais expostos a sons intensos;
- Distúrbios metabólicos como hipertensão e diabetes;
- Doença de Ménière
- Tumores benignos (colesteatoma e neurinoma do acústico);
- Uso de medicamentos ototóxicos.
Importante ressaltar as perdas de audição com manifestação tardia como a otosclerose (doença de origem genética e hereditária) e a presbiacusia (advinda do processo de envelhecimento).
Por isso, a Organização Mundial de Saúde, OMS, colocou a prevenção, o tratamento e a reabilitação da perda auditiva como uma de suas cinco prioridades para os próximos anos.
A surdez é considerada a primeira deficiência com mais impacto no índice de qualidade de vida da população, maior ainda que a deficiência visual e de locomoção. Portanto, é fundamental aumentar a conscientização da população sobre a importância dos cuidados com a audição.
A população mundial está envelhecendo e isso, naturalmente, eleva o número de casos de perda auditiva. Por outro lado, em adição a esse fator, temos o aumento da poluição sonora e o uso de fones de ouvido sobretudo, entre a população mais jovem.
A detecção precoce da perda auditiva é um importante aliado na prevenção dos efeitos de não se ouvir bem. É sempre importante avaliar a saúde periodicamente. O exame de audição pode e deve ser feito em qualquer fase da vida. Na menor suspeita ou queixa de perda auditiva procure um médico.
Tratamento da perda auditiva
Depois de instalada a perda auditiva, o tratamento dependerá da causa, podendo ser indicado o uso de aparelhos auditivos como forma de reabilitação. Aparelho de audição atualmente é sinônimo de bem-estar e conforto e, nada se assemelha aos modelos do passado. São muito discretos, pequenos e com qualidade auditiva excepcional, se aproximando a uma audição normal.
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